Nelson Prestes:artista do povo
“... quem pode mais chora menos/ nem sempre/quem planta come o que semeia/ a calçada que o homem mija/o menino dorme pede socorro ao lado do cachorro ao invés da mãe...”
A rua Francisco Lima, na Balsa,número 205, é o reduto de Nelson Prestes, artista do povo. Seu sorriso largo e olhar singelo, é um anúncio de boas-vindas. Nelson, a que me referi no primeiro momento como senhor, e ele me corrigindo: “Senhor está no céu”. Não se considera músico, segundo ele, “músico é quem lê partitura, notas musicais”. Nelson é autodidata, aprendeu a tocar violão de ouvido,instrumento, o qual,diz “tocar o suficiente”.O primeiro contato com a música, foi na infância, quando sua mãe o levava para assistir os blocos de carnaval em Pelotas.Um dos que mais gostava era o saudoso bloco “Girafa da Cerquinha”.Depois algo
Começou a tocar na adolescência com seu irmão João Carlos, irmão de apelido peculiar “Espeto”, devido ao excesso de peso. No princípio tocava muita serenata, tempo em que os seresteiros iam tocar nas casas, e saíam de mansinho com uma galinha embaixo do braço para ter o que comer no dia seguinte.Nelson não gosta de ser chamado de músico, gosta de ser chamado de compositor. Suas composições tratam de vários temas, desde músicas que falam de amor, até músicas de cunho social. Para ele não há uma forma metódica de composição, a música é um estado de espírito. Vários estilos musicais são utilizados no seu trabalho, depende da composição, ele diz que a letra já vem acompanhado do estilo musical.Nelson compõe reagges, sambas,bossa-nova, entre outros estilos, fazendo dele um artista múltilpo. Uma das primeiras apresentações foram na década de setenta no antigo festival da Rádio RU.Festival o qual Nelson conheceu muitos músicos da cidade de Pelotas.Alguns desses conhecidos foram os músicos, hoje nacionalmente conhecidos, Kleiton e Kledir.Sua mulher e sua filha também são temas de suas composições.Diversos assuntos entre eu, e ele, foram analisados,embalados por um chimarrão que nos esquentou naquela manhã fria. Eu ficava escutando e ouvindo Nelson me dar uma aula de história do samba. Na opinião dele, hoje em dia, as músicas são feitas para vender.Nelson fala sobre isso com propriedade, pois não tem nenhum cd gravado, a não ser uma fita, na qual grava suas composições para não esquecer.Para ele apresentar-se então, só através de convite.
Mas encontrà-lo não é difícil, semanalmente um pessoal reúne-se na casa dele para fazer uma roda de samba.E em setembro fará uma apresentação no IAD no projeto “Valorizando Talentos”. Nelson é um artista popular, onde você ao enxergà-lo pela primeira vez, por mais que estejas mal, o sorriso dele o seu modo como trata as pessoas fazem dele um artista de grande valor.Nós enxergamos nossos sentimentos e nossa realidade ao conhecermos o trabalho de Nelson. Ele pode até ser desconhecido para muitos,mas isso só acontece porque nós devemos parar de olhar o nosso umbigo e abrir os nossos olhos para o que a vida tem de bonito.E um exemplo disso, é o trabalho de Nelson Prestes “artista do povo” .
A rua Francisco Lima, na Balsa,número 205, é o reduto de Nelson Prestes, artista do povo. Seu sorriso largo e olhar singelo, é um anúncio de boas-vindas. Nelson, a que me referi no primeiro momento como senhor, e ele me corrigindo: “Senhor está no céu”. Não se considera músico, segundo ele, “músico é quem lê partitura, notas musicais”. Nelson é autodidata, aprendeu a tocar violão de ouvido,instrumento, o qual,diz “tocar o suficiente”.O primeiro contato com a música, foi na infância, quando sua mãe o levava para assistir os blocos de carnaval em Pelotas.Um dos que mais gostava era o saudoso bloco “Girafa da Cerquinha”.Depois algo
Começou a tocar na adolescência com seu irmão João Carlos, irmão de apelido peculiar “Espeto”, devido ao excesso de peso. No princípio tocava muita serenata, tempo em que os seresteiros iam tocar nas casas, e saíam de mansinho com uma galinha embaixo do braço para ter o que comer no dia seguinte.Nelson não gosta de ser chamado de músico, gosta de ser chamado de compositor. Suas composições tratam de vários temas, desde músicas que falam de amor, até músicas de cunho social. Para ele não há uma forma metódica de composição, a música é um estado de espírito. Vários estilos musicais são utilizados no seu trabalho, depende da composição, ele diz que a letra já vem acompanhado do estilo musical.Nelson compõe reagges, sambas,bossa-nova, entre outros estilos, fazendo dele um artista múltilpo. Uma das primeiras apresentações foram na década de setenta no antigo festival da Rádio RU.Festival o qual Nelson conheceu muitos músicos da cidade de Pelotas.Alguns desses conhecidos foram os músicos, hoje nacionalmente conhecidos, Kleiton e Kledir.Sua mulher e sua filha também são temas de suas composições.Diversos assuntos entre eu, e ele, foram analisados,embalados por um chimarrão que nos esquentou naquela manhã fria. Eu ficava escutando e ouvindo Nelson me dar uma aula de história do samba. Na opinião dele, hoje em dia, as músicas são feitas para vender.Nelson fala sobre isso com propriedade, pois não tem nenhum cd gravado, a não ser uma fita, na qual grava suas composições para não esquecer.Para ele apresentar-se então, só através de convite.
Mas encontrà-lo não é difícil, semanalmente um pessoal reúne-se na casa dele para fazer uma roda de samba.E em setembro fará uma apresentação no IAD no projeto “Valorizando Talentos”. Nelson é um artista popular, onde você ao enxergà-lo pela primeira vez, por mais que estejas mal, o sorriso dele o seu modo como trata as pessoas fazem dele um artista de grande valor.Nós enxergamos nossos sentimentos e nossa realidade ao conhecermos o trabalho de Nelson. Ele pode até ser desconhecido para muitos,mas isso só acontece porque nós devemos parar de olhar o nosso umbigo e abrir os nossos olhos para o que a vida tem de bonito.E um exemplo disso, é o trabalho de Nelson Prestes “artista do povo” .

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